terça-feira, 12 de abril de 2011

Falta de conhecimento gera ignorância.

                               Vera Viel, esposa do apresentador Rodrigo Faro.

Oi pessoas.

Hoje acordei e fui fazer uma bateria de exames que minha ginecologista pediu para verificar hormônios, possíveis anemias, tipagem sanguínea, toxoplasmose, rubéola, prolactina e tantos outros detalhes da minha saúde. Isso porque, como já expliquei em outro post, tem algumas coisas que precisam ser verificadas antes da gravidez e não quando o bebê já foi encomendado. Essa é mais uma vantagem de planejarmos a vinda de um pequeno, pois podemos nos antecipar a qualquer probleminha que possa surgir na gravidez. É claro que cuidado é cuidado, não garante nada, mas pelo menos evita alguns contratempos mais óbvios, a exemplo da anemia que volta e meia aparece para me atormentar.
Bem... Mas essa bateria de exames me lembrou os absurdos que ouço quando revelo o meu objetivo com a malhação. Eu não sou uma pessoa gorda, pelo menos aparentemente não. Mas, como já relatei aqui, cheguei a pré obesidade graças a 10kg que ganhei no ano de 2009, devido ao stress do trabalho e a má alimentação, meu percentual de gordura era praticamente 30%, e isso é um alerta vermelho para uma futura gestante. E foi então que resolvi retomar as "rédeas" do meu peso e trabalho a fim de perder esse excesso que, com certeza, seria ruim para uma futura gestação.
Mas, como as pessoas não entendem o que os olhos não vêem eu sempre ouço coisas do tipo: "Ah, pra que isso? É exagero! Ela esta ficando louca, não precisa tudo isso." A melhor de todas que já ouvi foi de uma aluna que malha na mesma academia que eu e parou o exercício dela para me dizer: " Adianta o que fazer tudo isso se depois da gravidez despenca do mesmo jeito?". E então eu pensei: qual o objetivo dela ao me dizer isso? Certamente ela queria que após uma observação tão realista eu pegasse a minha toalhinha, a garrafa de água, as luvas e fosse pra casa comer aos montes, ganhar uns 20kg e engravidar. Penso que quando não temos algo de construtivo para dizer, é melhor calar.
A princípio eram tantas as críticas que eu parei para refletir e tirei muitas conclusões. A maior conclusão a que cheguei foi de que quando nos dispomos a ser diferente do tradicional e fazer o que é certo é imensa a "preocupação" que despertamos nas pessoas. É claro que existem as exceções, que são as que compreendem o objetivo final, mas a grande maioria fica revoltada com você. Isso porque muitos acham que gravidez é assim mesmo, que a mulher tem que ficar enorme, comer tudo e pronto. Eu discordo e acredito que podemos minimizar os efeitos antes, e fico muito feliz que a cada dia que passa mais e mais mulheres pensam e agem dessa forma. Eu não estou sozinha, tem mais loucas que me acompanham, como mostra esta o depoimento abaixo que encontrei em uma reportagem da revista Boa Forma:

Cristiane Carmem Campos Caetano, 28 anos, técnica em enfermagem, 1,78 metro. Peso normal, 62 quilos. Está no sétimo mês da primeira gestação e engordou 14 quilos

Quando decidi engravidar, há um ano e meio, o primeiro passo foi emagrecer. Estava com 70 quilos e sabia que, se levasse o projeto adiante com esse peso, seria mais difícil perder os quilos extras depois que o bebê nascesse. Foi a melhor coisa que fiz. Procurei um endocrinologista, que me passou uma dieta balanceada: podia comer de tudo um pouco. Foi uma verdadeira reeducação alimentar. E, por iniciativa própria, me matriculei numa academia com o firme propósito de levar a malhação a sério, como nunca havia feito antes. Comecei a fazer musculação, andar na esteira e pedalar a ergométrica. Perdi 9 quilos em dez meses e estava pronta para engravidar. Minha médica me desaconselhou a fazer exercícios nos primeiros três meses. Assim que passou esse período, comecei um programa de exercícios específicos para gestantes. Faço ginástica localizada com pouca carga, alongamento na bola, exercícios de respiração e hidroginástica. Saio da academia bem-disposta. Os exercícios, principalmente na piscina, relaxam e compensam minha vida estressante. Isso tem me ajudado a não exagerar no doce. Eu, que nunca gostei muito de açúcar, perdi o controle entre o quinto e o sexto mês e, por isso, engordei 4 quilos naquele período. Mas já me controlei. O mais importante é que estou tranqüila e sei que vou recuperar meu corpo depois do parto."


Abaixo tem o link da reportagem na íntegra, que aborda também a prática de exercícios físicos durante a gestação e a opinião de um especialista, é bem legal.
http://boaforma.abril.com.br/especiais/bio-ritmo/mamae-saudavel-bebe-feliz-509263.shtml

E aí, tem alguma louca que concorda comigo? Dividi aí a sua história pra que eu me sinta melhor em não ser a única anormal, rsrs.

Beijo e Inté mais. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário