segunda-feira, 28 de março de 2011

Ração Humana pronta é confiável?


Olá, gente!
Depois de um fim de semana maravilhoso acordei mais cedo que o normal e fiquei rolando na cama. Embora a dor nas costas não tenha ido embora por completo, já estou 75% recuperada e perder um dia de treino não meeeeesmo. Por isso, pulei da cama e respirei fundo para a malhação da segunda feira (o dia mais difícil após um final de semana de "exceções").
Em 2009 comecei a fazer algumas mudanças em minha alimentação e inserir alguns cereais e fibras principalmente para regular o intestino. Foi então que adotei a ração humana no café da manhã e comecei a notar uma melhora na disposição e redução do inchaço, como benefícios extras desse mix de nutrientes.
Então, como sempre faço, tomei a ração humana batida com 200ml de leite desnatado, colágeno, 2 bananas e 1 colher de sopa de cereal. Malho todos os dias após esse café da manhã há mais de 1 ano e me dou super bem pois não "pesa" no estômago e é uma dose na medida para o treino, contendo tudo que preciso (principalmente banana que me dá um pique enorme) logo cedo. Resultado: rendo mais na malhação e ao longo do dia (por causa do guaraná em pó) tenho mais disposição. No dia em que não tomo ração humana no café da manhã fico sonolenta e meu rendimento nas atividades diárias é afetado.
Porém, na última vez que fui comprar a ração humana o preço da que sempre compro estava muito alto e resolvi pegar outra, visto que ração humana é ração humana, correto? Não, não e não. Desconfio seriamente que ração humana não é tudo igual e eu descobri isso hoje, com o coração a mil.
Repetindo o mesmo ritual diário eu só alterei a marca da ração que uso e "catapum", passei mal. Cheguei à academia e comecei a malhar: 2 equipamentos, corrida 2 min. + 2 equipamentos e ... só. Não aguentava mais correr, minha freqüencia cardíaca estava em 185 e demorava para baixar, alguma artéria que passa pela perna (acho que é femural) pulsava de modo intenso e visível, dificuldade para respirar, um cansaço extremo e todos os pesos que sempre pego pareciam pesar o dobro. Foi uma sensação horrível! Eu só senti algo parecido no início da prática de atividade física mais intensa, há mais de 1 ano, e mesmo assim em proporções menores. A minha pró perguntou se havia comido algo diferente e eu disse que não. Ela estranhou porque eu estava literalmente colocando os bofes pra fora. Foi quando lembrei que a ração era a única coisa diferente que havia tomado. A única.
Enfim, tivemos que interromper o treino pois meus batimentos cardíacos estavam muuuuuito acima do normal.
Revoltada que sou, cheguei em casa e mandei um email para a empresa contando o ocorrido e estou no aguardo de um retorno, pois não foi algo normal.

Moral da história: antes de comprar a ração humana pronta sempre tomei a que eu mesma fazia. Comprava todos os ingredientes, fazia um pote grande e usava todo dia durante um mês. Isso antes da ração humana se tornar a solução para todos os males no planeta. Uso porque tem muitas fibras e meu intestino é problemático. Até hoje foi a única coisa que regularizou a minha vida e me encontrei nela. Tomo antes da atividade física porque risquei pão da minha vida há alguns anos e não suporto comer demais no café da manhã, com a ração fico saciada e quando junto a banana (que é a fruta que eu mais gosto) fica uma delícia e me satisfaz. Mas a praticidade de ter a ração prontinha facilitava a minha vida e eu resolvi aderir. Entretanto, muitos comentam que com essa febre de ração humana algumas empresas adicionam "componentes extras", como termogênicos, para que as pessoas emagreçam. Fico indignada com isso, por ser uma irresponsabilidade tremenda afinal elevar meus batimentos para 185 por minuto e me fazer sentir falta de ar e mal estar vai além do lucro que eles pensam auferir, é risco de vida.
Enfim, aguardarei uma resposta da empresa e até lá voltarei a comprar a linhaça, o gergelim, o guaraná em pó, a gelatina, etc separadamente e farei o meu próprio mix de fibras, haja visto que não quero de modo algum me sentir mal desse jeito outra vez.
E vale de alerta pra todo mundo, muito cuidado com o que você consome. Nem sempre a marca garante o conteúdo.
Beijooss

quarta-feira, 23 de março de 2011

Dor nas costas, torcicolo... Hoje não tem treino!


Aiii!
Acordei super cedo para minha malhação das 7h e ao levantar da cama tive a nada grata surpresa de que estava, com torcicolo e dores nas costas. Tudo isso porque tive que sair as pressas da aula de spinnig ontem por conta de uma urgência e não me alonguei. Resultado: hoje não malho e tô tomando relaxante muscular para ver se pelo menos amanhã eu retorno.
Apesar deste contra tempo, notei significativas mudanças resultantes do tempo de treino sem interrupções e uma delas foi o fim das dores musculares, que eu tinha de sobra nos primeiros meses. Começou com uma dor na panturrilha que me detonava logo nos primeiros minutos da corrida. Em seguida foi a vez das costas, que com qualquer carreirinha incomodava bastante, e persistiu por uns meses. Troquei o tênis e nada de melhorar. Fui ao médico e graças a Deus estava tudo certo, eram apenas músculos não utilizados que "reclamavam" da nova rotina. Depois de algum tempo deixei de sentir a dor nas costas e na panturrilha, pois fiz exercícios que fortaleceram a musculatura dessas regiões. Acho que é por isso que esse "torcicolozinho" esta me incomodando tanto, pois como adaptei meu corpo e deixei de sentir dores oriundas da malhação quando dói é uma novidade (claro que nada agradável!).
É realmente chato ter essa "quebrada" no ritmo da malhação, mas é muito importante não insistir quando esta sentido dor, pois podem haver lesões maiores e ao invés de parar por um ou dois dias tem que ficar semanas ou meses para se recuperar e o prejuízo é bem maior nesses casos.
Então hoje sera um dia de alimentação contida, visto que não vou queimar calorias. E olha que o almoço é um strogonoffe delicioso. Mas... Vou saborear uma soja com franguinho, hummmmm...
Inté mais.

terça-feira, 22 de março de 2011

E 365 dias depois... Hora de avaliar resultados e rever metas.


Voltei!
Após deliciosas comidas de fim de ano, correria, viagens e um inesquecível carnaval o ano de 2011 finalmente começou! E com ele voltam as metas de um novo ano e o corre corre habitual e maravilhoso que fazem os finais de semana, as reuniões com amigos e em família valerem a pena.

Mas junto a tudo isso iniciou também a velha batalha que travo com a balança. Principalmente a parte que se refere a malhação e controle alimentar, haja visto que não sou adepta de dietas porque simplesmente não acredito. Acredito que podemos comer de tudo e tudo, só que com moderação e exatamente assim eu tento fazer, um dia por vez e de cada vez.

Então, retornando as atividades normais muita coisa aconteceu e nem percebi que desde quando decidi que emagreceria 10kg para engravidar 365 dias haviam passado. Exatamente no dia 22 de fevereiro completei 1 ano de malhação ininterrupta. Na verdade nem havia atentado para isso quando a minha "pró" (digo minha porque tenho um sentimento de propriedade muito grande sobre as pessoas, rsrs) me deu os parabéns. Mas quais os reais resultados de aproximadamente 156 dias (visto que malho 3x por semana, que agora foram intensificados para 5x) de muito suor e dedicação? Fiz a minha avaliação na quarta feira passada e acabei de receber os resultados... Só alegria!
Bem, de acordo com as avaliações realizadas em 16/03/2010 e a mais recente de 16/03/2011 obtive as seguintes mudanças:

  • IMC (Índice de Massa Coporal) baixou de 24,87 para 23,88 mudando a classificação de pré obesidade (tava feia a coisa) para normal (ufa, adoro ser normal!);
  • RCQ (Relação Cintura Quadril) que mede o risco aumentado para doenças cardiovasculares e hipertensão arterial. O meu RCQ reduziu de 0,717 para 0,69, deixando de ser um risco moderado e passando para a classificação de baixo risco;
  • A soma das minhas dobras cutâneas que antes eram de 147,20 passou para 114,40, ou seja: mandei aquelas dobrinhas das costas que me matavam de raiva pra o "beleléu";
  • O percentual de gordura corporal (que tanto me afligia por estar altíssimo) reduziu de 28,99% para 20,88%, 8% a menos sendo equivalente a aproximadamente 6 kg de gordura. Essa, para mim, foi a melhor parte;
  • Ganhei, com muuuito muuuuito esforço mesmo e litros de suor 3,9kg de músculo que fizeram a minha flacidez e celulite reduzir drasticamente. A M.C.M, correspondente a toda massa corporal magra, livre de gordura aumentou de 48,07kg para 51,43kg;
  • Atingi o peso previsto de 65kg, realizando todas estas mudanças e encerrando então a primeira parte da minha meta, que apesar de não ter sido fácil me faz ter a certeza de estar no caminho certo ao rever os resultados e as mudanças positivas.
Agora começa a parte em que fortaleço os músculos, principalmente o abdômen pois na gravidez o aumento da barriga é tão grande que se o músculo abdominal estiver flácido pode facilitar o aparecimento de estrias além de piorar a flacidez nessa região após o parto. Mas paralelo a esse trabalho continuo em busca dos 58kg ou 18% de gordura com um treino para emagrecer. Embora seja difícil atingir esse peso, visto que a massa magra tem peso maior que a gordura, então a balança sempre me dá um resultado maior do que de fato parece ser. Porém, vou continuar tentando porque eu sou brasileira, rsrs.

Traçando um comparativo do antes e depois a sensação de missão "quase cumprida" é revigorante e reforça em mim o propósito de estar em paz com meu corpo, mais saudável e preparada para encomendar o meu pequeno (a) "baby".

"Inté".