segunda-feira, 18 de abril de 2011

Post Revolta 2: A proteína má.

Olá!
Hoje é um post revolta.
Fiquei muito decepcionada ao ver os resultados dos exames que fiz semana passada. Tanto esforço, tanto suor (e bota suor nisso) para descobrir que o meu colesterol esta em níveis elevadíssimos. Quase não acreditei quando vi o resultado: 240 o colesterol total e 157 de LDL. Sem falar do meu HDL, que é o colesterol bom, que reduziu para 62mg/dl. Realmente fiquei muito triste, pois o maior motivo de tanta dedicação e esforço é estar bem de saúde para poder engravidar, e engravidar com colesterol alto não dá.
Após a decepção do resultado, fui analisar o que fez meu colesterol aumentar tanto, já que terminei o tratamento com Roacutan há uns 4 meses e minha alimentação continua saudável (como mostra a fotinha).

Peixe assado no forno (sem óleo), soja, feijão e salada de tomate com alface.

Por exemplo, no dia a dia meu almoço é basicamente soja, frango ou peixe, grelhado e sem condimentos. Eliminei o uso de óleo de cozinha em 100% aqui em casa. Nem para preparar ovo eu uso óleo, ou faço cozido ou na panela de teflon, sem nada de gordura. O mesmo acontece com o peixe, que faço no forno com papel alumínio ou ensopado, com temperos naturais e só. A garrafa de óleo que comprei em junho do ano passado vai vencer e não esta nem na metade. Portanto, alimentação não é justificativa para um colesterol absurdo como este.
Existe também o fator genético que é bem forte na minha família. Tanto meu pai como minha avó paterna tem o nível de colesterol elevado constantemente, mesmo comendo de forma equilibrada, mas eles não fazem atividade física. Então, mesmo o fator genético insistindo em me perseguir não faz sentido, malhando do jeito que malho, 5 dias por semana, o nível do meu colesterol estar tão alto.
Depois de me martirizar com pensamentos diversos sobre possíveis vilões que sabotam os meus esforços, fui calmamente olhar, apenas por desencargo de consciência, as informações nutricionais da proteína que tomo todos os dias. Digo calmamente porque o principal motivo de ter comprado esta proteína foi o fato de o rótulo "afirmar" que não havia colesterol.
Fiquei chateada, revoltada, transtornada e como boa baiana que sou muuuito retada com o que vi. Sempre tomei a Isopure, proteína isolada sem carboidratos e com apenas 2% de colesterol. Como enjoei um pouco dos sabores da Isopure comprei uma diferente, indicada como a número 1 nos EUA por uma loja especializada na venda desses produtos e ao olhar as informações nutricionais "traduzidas", em português, não constava a existência de colesterol. Achei tão maravilhoso que comprei a bendita. Mas, após o exame fui olhar as informações do produto em inglês e arranquei o adesivo... Nossa, eu estava ingerindo simplesmente 20% de colesterol gratuito e fresquinho todos os dias.
Abaixo segue a foto do "colesterol" importado, com o rótulo adesivado em português e o real, em bom inglês. A qualidade da foto não esta muito boa, mas acho que dá pra ver um "Cholesterol" americano e não há uma menção equivalente no rótulo em português.

 A proteína em questão, o rótulo em português e parte do rótulo arrancada que mostra "cholesterol" em inglês.

Depois de desvendar o mistério vim escrever aqui, tamanha é a minha revolta com coisas assim. Um dia é a ração humana que me dá taquicardia, e agora a proteína que comprei para ser minha aliada esta inundando minhas veias com colesterol importado. Imaginem uma pessoa feliz... Imaginaram? Pois é, defitivamente não sou eu neste momento. Amanhã irei a loja formalizar a minha revolta e quero ver o que me dirão, pois a fabricante da ração humana até agora não se manifestou.
Enfim, aprendi uma lição muito importante: em time que esta ganhando não se mexe mesmo. Vou voltar para a Isopure, essa sim deixava meu colesterol baixinho (190 no último exame), e não tem enjôo de sabor não. Agora eu posso até enjoar, mas meu coração certamente agradecerá.
Beijos bem "colestéricos", por enquanto.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Falta de conhecimento gera ignorância.

                               Vera Viel, esposa do apresentador Rodrigo Faro.

Oi pessoas.

Hoje acordei e fui fazer uma bateria de exames que minha ginecologista pediu para verificar hormônios, possíveis anemias, tipagem sanguínea, toxoplasmose, rubéola, prolactina e tantos outros detalhes da minha saúde. Isso porque, como já expliquei em outro post, tem algumas coisas que precisam ser verificadas antes da gravidez e não quando o bebê já foi encomendado. Essa é mais uma vantagem de planejarmos a vinda de um pequeno, pois podemos nos antecipar a qualquer probleminha que possa surgir na gravidez. É claro que cuidado é cuidado, não garante nada, mas pelo menos evita alguns contratempos mais óbvios, a exemplo da anemia que volta e meia aparece para me atormentar.
Bem... Mas essa bateria de exames me lembrou os absurdos que ouço quando revelo o meu objetivo com a malhação. Eu não sou uma pessoa gorda, pelo menos aparentemente não. Mas, como já relatei aqui, cheguei a pré obesidade graças a 10kg que ganhei no ano de 2009, devido ao stress do trabalho e a má alimentação, meu percentual de gordura era praticamente 30%, e isso é um alerta vermelho para uma futura gestante. E foi então que resolvi retomar as "rédeas" do meu peso e trabalho a fim de perder esse excesso que, com certeza, seria ruim para uma futura gestação.
Mas, como as pessoas não entendem o que os olhos não vêem eu sempre ouço coisas do tipo: "Ah, pra que isso? É exagero! Ela esta ficando louca, não precisa tudo isso." A melhor de todas que já ouvi foi de uma aluna que malha na mesma academia que eu e parou o exercício dela para me dizer: " Adianta o que fazer tudo isso se depois da gravidez despenca do mesmo jeito?". E então eu pensei: qual o objetivo dela ao me dizer isso? Certamente ela queria que após uma observação tão realista eu pegasse a minha toalhinha, a garrafa de água, as luvas e fosse pra casa comer aos montes, ganhar uns 20kg e engravidar. Penso que quando não temos algo de construtivo para dizer, é melhor calar.
A princípio eram tantas as críticas que eu parei para refletir e tirei muitas conclusões. A maior conclusão a que cheguei foi de que quando nos dispomos a ser diferente do tradicional e fazer o que é certo é imensa a "preocupação" que despertamos nas pessoas. É claro que existem as exceções, que são as que compreendem o objetivo final, mas a grande maioria fica revoltada com você. Isso porque muitos acham que gravidez é assim mesmo, que a mulher tem que ficar enorme, comer tudo e pronto. Eu discordo e acredito que podemos minimizar os efeitos antes, e fico muito feliz que a cada dia que passa mais e mais mulheres pensam e agem dessa forma. Eu não estou sozinha, tem mais loucas que me acompanham, como mostra esta o depoimento abaixo que encontrei em uma reportagem da revista Boa Forma:

Cristiane Carmem Campos Caetano, 28 anos, técnica em enfermagem, 1,78 metro. Peso normal, 62 quilos. Está no sétimo mês da primeira gestação e engordou 14 quilos

Quando decidi engravidar, há um ano e meio, o primeiro passo foi emagrecer. Estava com 70 quilos e sabia que, se levasse o projeto adiante com esse peso, seria mais difícil perder os quilos extras depois que o bebê nascesse. Foi a melhor coisa que fiz. Procurei um endocrinologista, que me passou uma dieta balanceada: podia comer de tudo um pouco. Foi uma verdadeira reeducação alimentar. E, por iniciativa própria, me matriculei numa academia com o firme propósito de levar a malhação a sério, como nunca havia feito antes. Comecei a fazer musculação, andar na esteira e pedalar a ergométrica. Perdi 9 quilos em dez meses e estava pronta para engravidar. Minha médica me desaconselhou a fazer exercícios nos primeiros três meses. Assim que passou esse período, comecei um programa de exercícios específicos para gestantes. Faço ginástica localizada com pouca carga, alongamento na bola, exercícios de respiração e hidroginástica. Saio da academia bem-disposta. Os exercícios, principalmente na piscina, relaxam e compensam minha vida estressante. Isso tem me ajudado a não exagerar no doce. Eu, que nunca gostei muito de açúcar, perdi o controle entre o quinto e o sexto mês e, por isso, engordei 4 quilos naquele período. Mas já me controlei. O mais importante é que estou tranqüila e sei que vou recuperar meu corpo depois do parto."


Abaixo tem o link da reportagem na íntegra, que aborda também a prática de exercícios físicos durante a gestação e a opinião de um especialista, é bem legal.
http://boaforma.abril.com.br/especiais/bio-ritmo/mamae-saudavel-bebe-feliz-509263.shtml

E aí, tem alguma louca que concorda comigo? Dividi aí a sua história pra que eu me sinta melhor em não ser a única anormal, rsrs.

Beijo e Inté mais. 

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Segunda feira + Mudança de treino. Ô luta!


Oi peoples!
Segunda feira é realmente o dia mais difícil, pois chega após dois dias de puro deleite e arranca a gente a força da vida fácil e engordativa. Já cheguei atrasada para malhar e a minha linda pró estava lá. Hoje começou o novo treino depois de uma semana de recuperação (onde o treino é leve e bobo, pra depois virar pesado e detonador). Ela (a pró) achou melhor mudar um pouco porque desconfiava que eu estava muito condicionada e o treino anterior (malha dois equipamentos corre dois minutos, 5x na semana) não estava mais servindo. Traduzindo: tinha que aliviar por uma semana para os músculos "inocentes" acharem que estão com tudo e na semana seguinte ela maltrata, sem piedade.
Eu adoro isso? Não, definitivamente não. Mas é bom? COM CERTEZA! O corpo da gente se acostuma mal e para de reagir aos exercícios mais pesados depois de um tempo, aí então é hora de dar uma aliviada para voltar com tudo.
"Entonce", fui feliz, serelepe e empenhada para o meu treino da segunda (empenhada porque a culpa na segunda pesa na consciência) e comecei meu novo treino que agora não tem mais as corridinhas de 2 minutos, mas em compensação as séries deixaram de ser de 15 e passaram para 30. Agora, pense aí... Raciocine comigo e entenda o drama: 30 repetições de agachamento em uma barra, intercalada com 30 repetições de stiff... Depois, quando suas pernas adquirem vida própria e te guiam você é informada que para acabar falta "apenas" o glamoroso exercício de glúteo (ressalto: 30 repetições em 2 séries). E aí, faz o que? Obedece.
É, confesso que não é fácil. Hoje eu quaaaase pedi arrego porque minhas pernas nem me obedeciam mais. Meu corpo foi pego de surpresa e olha que os pesos foram reduzidos!
Maaaaaas... Eu paro e penso: se agora, nesse momento "super light" da minha vida em que não tenho filhos o negócio não esta fácil, imagine depois de um baby e sei lá quantos quilos a mais? E é nesse pensamento que tenho me apegado para manter o foco. Malhar é difícil e requer muuuuuuuuuita força de vontade, mas dá resultado. Escrevo aqui mais pra me lembrar quão importante é fazer isso por mim do que por qualquer outro motivo, mas se alguém ler e pensar que é difícil ou não vale a pena eu digo que vale, vale muito. Pricipalmente para quem, como eu, esta pensando em ser mãe. É extremamente importante cuidarmos bem de nós mesmas para cuidarmos bem de alguém. Estar com boa saúde e de bem consigo mesma é tão bom para você quanto para os que estão ao seu redor. Portanto, seja para engravidar, seja para ficar linda para alguém, ou para você mesma... seja para dar um "up" na sua autoestima ou até para se vingar do seu colesterol que insiste em subir, pratique atividade física. Tenha certeza de que só faz bem, só.
E olha que o marido, namorado, "peguete" (aprendi com minha prima pequena que ficante já era, agora é "peguete", kkkk) com certeza não reclamará.
"Inté" mais.