quarta-feira, 30 de junho de 2010

Campos do Jordão: Retorno as atividades após viagem deliciosamente calórica.



Oiiii!
Finalmente estou de volta após uma viagem perfeita, sob todos os aspectos, a Campos do Jordão. Foram 4 dias intensos em que aproveitamos da melhor maneira possível. Curtimos o friozinho (quer dizer friozão, chegou a zero grau com sensação térmica bem abaixo disso), comemos muuuuitas delícias e conhecemos lugares bem legais. Mas ai a volta a realidade te deixa meio lento, e foi assim que voltei. Um pouco cansada, mal acostumada com a alimentação desregrada e feliz, muito feliz. Como viajar para lugares lindos, com comidas deliciosas e ficar contando calorias? Fala sério! Sou disciplinada faço tudo certinho, mas não me peça para ficar na vontade, não em uma viagem assim.
Continuando... Na própria viagem percebi a diferença que tem feito os exercícios e a alimentação balanceada em minha vida. Geralmente uma viagem assim me deixa exausta e quando junta com o friozinho... Mas ao contrário do normal, me senti disposta e não ficávamos no quarto do hotel em momento algum, a não ser pra dormir depois do dia e da noite divertida. Até fizemos uma trilha linda, mas puxadinha (único momento em que queimamos umas calorias) e continuei incansável e animada.
De volta a realidade, fiz um cálculo a fim de ter uma idéia de quantas calorias/dia ingeri: contando vários chocolates quentes, barrinhas de chocolate, pizza, chopps, linguiça frita, fondues e tantas outras maravilhas cheguei ao número de 5.000 cal/dia. Gostaram? Pois é, agora chegou a hora de voltar a realidade e correr, correr, correr, correr... e continuar correndo atrás do prejuízo. Enfim, comer delícias PODE, mas incorpora-las ao manequim decididamente NÃO PODE, rsrs.
Até mais.
Ps.: Ah, haviam três grávidas lindas conosco e eu fiquei babando com a barriguinha delas. Todas super em forma e dispostas. Uma delas esta com 7,5 meses de gestação e fez trilha numa boa. "Tá vendo ai", gravidez em forma é possível simmmmmmmmmmmm.
Firme e forte.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Disciplina e foco queimam muitas calorias. Consegui!


Bem, o dia de hoje era muito esperado por mim pois após 3 (três) meses intensos e, literalmente, suados de malhação e controle alimentar eu refiz a avaliação física para mensurar os resultados atingidos. Antes de mais nada quero relembrar que há três meses, na primeira avaliação, o meu percentual de gordura corporal (PGC) correspondia ao considerado ideal para uma pessoa de 60 anos de idade e fui classificada como Pré Obesa.
Tomado o susto inicial e o choque com a realidade resolvi apostar com a minha linda prozinha (ressalto, linda mas cruel) a redução deste valor para 18%, que é o ideal para a minha idade. Desde então sabia que a tarefa não seria fácil pois quando emagrecemos perdemos líquidos, gordura e músculo, entretanto a gordura acaba por ser mais difícil de queimarmos uma vez que o corpo "entende" que gordura existe para ser armazenada. Isto compreendido, eu sabia que não seria em três meses que eu atingiria o percentual desejado, mas sonhava diminuir, pelo menos, para 25%.
Então, acordei "supermegapower" ansiosa para saber quanto de gordura eu tinha mandado para as "cucuias". Não acreditei quando soube que só no abdômen eu reduzi 7 centímetros, o que dá uma média de 2,3cm por mês, e para completar ganhei 2kg de músculo e perdi 4 kg de gordura. Tipo assim... Adorei a notícia, mas o melhor ainda estava por vir. Eu não só alcancei a meta traçada (que era reduzir para 25,7% no período) como ainda diminui o PGC além do previsto: de 29% baixou para 22,63%. Por isso estou feliz e orgulhosa por vencer a aposta e melhorar consideravelmente a minha saúde.
Portanto eu gostaria de dizer que: meu nome é Mel, sou brasileira, administradora, casada, tenho 27 anos e 22,63% de gordura corporal, (risos).
Continuo em busca dos 18%.

Dez razões para emagrecer (ANTES DE ENGRAVIDAR).


Olá! Andei sumidíssima por motivos diversos, mas continuo perseverante em meus propósitos. Cada vez mais animada e empolgada com os resultados das atividades físicas e dos meus projetos pessoais, que se mostram super flexíveis e ajustáveis a chegada de um "baby". Afinal, além das mudanças físicas também temos uma reviravolta na vida profissional e pessoal quando nos tornamos mães, nada é como antes.
Neste período em que não escrevi, a minha querida amiga e cumadre Neiane postou em seu blog (emagreceraos30.blogspot.com) um artigo interessante da revista Crescer que confirma as minhas teorias sobre a necessidade de nos prepararmos fisicamente para engravidar. Também encontrei algumas mães que tiveram filho a pouco tempo e ao notar as mudanças em meu corpo (siiiiiiiiim, já está dando para outras pessoas perceberem) me aconselharam a permanecer rente em meus planos pois estão sentindo na pele a dificuldade em voltar a antiga forma.
Segue abaixo o artigo que minha amiga encontrou, bem como o respectivo link:

"Está pensando em ficar grávida? Melhor entrar em forma, então. E não é questão de estética, mas de saúde: alcançar o peso ideal é tão importante quanto tomar vitaminas ou fazer os exames indicados durante os 9 meses.

Quando a mulher decide ter um filho, o obstetra faz uma série de recomendações para a futura grávida. É necessário desde fazer exames de sangue para detectar doenças que podem ser prevenidas por meio de vacinas, como rubéola, até começar a tomar ácido fólico (vitaminas do complexo B, que previnem danos neurológicos no bebê) alguns meses antes e no primeiro trimestre da gestação. O peso, porém, costumava ser assunto para ser discutido depois, já com o bebê a caminho. Não mais. A obesidade da mãe, afinal, pode causar uma série de problemas na criança e incômodos durante a gravidez. Como mostra uma revisão de diversos estudos já feitos sobre o tema, publicada recentemente no jornal científico Nursing for Women's Health, dos Estados Unidos.

A pesquisa mostra, por exemplo, que os bebês de mulheres que engravidaram obesas correm mais risco de sofrer malformações, assim como de se tornarem obesos na vida adulta também. Além disso, elas teriam mais chances de ter diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia e hemorragia no pós-parto.

Confira, a seguir, essas e outras razões para estar de bem com a balança antes de a barriga começar a crescer.

1. Mais tempo para ficar grávida
A obesidade pode dificultar a concepção. se ambos os parceiros forem obesos (ou seja, Imc acima de 30), eles demoram mais tempo para engravidar, comprova uma pesquisa dinamarquesa realizada com 48 mil casais e publicada na revista Human Reproduction, no ano passado. Em geral, eles têm probabilidade três vezes maior do a de um casal com peso adequado de levar mais de um ano para engravidar, o que os médicos chamam de baixa fertilidade. os casais com sobrepeso (Imc entre 26 e 30) também são afetados: têm uma vez e meia mais possiblidade de ter de esperar por mais tempo. A explicação está no impacto da obesidade sobre os hormônios femininos. Em alguns casos, o excesso de peso pode até mesmo ser conseqüência de algum distúrbio hormonal. os problemas mais comuns são a síndrome dos ovários policísticos e o hipotireoidismo (quando a glândula tireóide não produz hormônio suficiente), que podem até interromper a ovulação. Já nos homens, a obesidade também atrapalha a fertilidade. Ela influencia a produção de testosterona, o que pode afetar a vitalidade dos espermatozóides e também o desejo sexual, segundo um recente estudo escocês.

2. Mães gordas, crianças obesas
Gestantes com excesso de peso têm maior probabilidade de dar à luz bebês com peso acima da média. De acordo com uma pesquisa da universidade de Harvard (EuA), essas crianças também correm mais risco de se tornar obesas na primeira infância. A relação entre o ganho de peso gestacional e o sobrepeso da criança pode ser de origem genética ou comportamental, já que as crianças acabam herdando os hábitos alimentares da família. Além disso, a quantidade de peso ganho na gravidez também pode interferir no ambiente uterino, influenciando o crescimento fetal, o que reforça a tese de que certos tipos de doenças na vida adulta são “programadas” durante a gestação. Ainda que as conclusões sejam baseadas na quantidade de quilos ganhos na gravidez, não há como fugir: o “resultado final” (peso da mãe e do bebê) está diretamente relacionado ao peso da mulher ao engravidar.

3. Quanto engordar
Claro que todas as mulheres têm de prestar atenção aos quilos ganhos durante a gravidez, mas quem já estiver com alguns extras antes mesmo de engravidar vai ter de se controlar mais. Não há consenso entre os obstetras sobre quantos quilos a mulher deve engordar durante a gestação; as tabelas seguidas por eles têm indicações variadas. Alguns recomendam entre 9 e 11 quilos, outros de 11 a 15 quilos. Há ainda outra tabela que estima que o ideal é engordar cerca de 15% do total do peso pré-gestacional. E não é só a quantidade de quilos ganhos que conta, mas a saúde, a idade e os hábitos alimentares da gestante. seja qual for a tabela que o obstetra vai seguir, todas levam em conta o estado nutricional da grávida e seu IMC ao engravidar. O que significa que, quanto mais alto esse índice, menos ela deve engordar.

4. Estou linda?
Por maior que seja a satisfação em estar grávida, nem todas as mulheres se sentem bonitas nesse período. uma das coisas que mais interferem no visual é o inchaço (ou edema). No rosto, por exemplo, aumenta o tamanho do nariz. Nos pés, dificulta o uso de sapatos e, nas mãos, o de anéis. os edemas aparecem em 75% das gestantes e são mais freqüentes a partir do quinto mês. Não há como evitá-los totalmente, mas estar em forma, com certeza, facilita!

5. Desconforto à vista
O excesso de peso potencializa alguns desconfortos comuns na gravidez, como dificuldade para respirar e andar. Isso porque há um maior esforço cardiovascular para suportar os quilos a mais. o peso do abdômen também causa dores nas costas e nas pernas, aumentando a sensação de cansaço.

6. Parto complicado
A média do peso dos bebês de mulheres obesas é maior do que o normal, o que pode aumentar as complicações obstétricas durante o parto e, em conseqüência, a possibilidade de ocorrer uma cesárea. A obesidade também aumenta o risco de morte materna. No Reino Unido, por exemplo, estatísticas recentes mostram que metade das mulheres que faleceram por causa de doenças na gravidez ou parto eram obesas. Segundo o relatório, o risco é entre quatro e cinco vezes maior, tanto para a mãe quanto para a criança.

7. Recuperação no pós-parto
As mães com sobrepeso ou obesas tendem a ficar mais tempo internadas e requerem mais medicamentos depois do parto. É o que mostra um estudo norte-americano realizado com 13 mil mulheres, publicado este ano no New England Journal of Medicine. Além do maior número de cesárea nesse grupo, outro motivo seriam complicações, como pressão alta, pré-eclâmpsia e diabetes, que também são mais freqüentes nele.

8. Gravidez de risco
Por causa de todos os itens relacionados até agora, grávidas obesas são consideradas pacientes de risco. Isso quer dizer que vão precisar de cuidados especiais como outras mulheres em condições frágeis (com diabetes, hipertensão e idade avançada, só para citar alguns exemplos). É, sem dúvida, preocupação extra para a família e para o obstetra.

9. Seu corpinho de volta
A conta é simples: se a grávida engordou nove quilos na gestação, mas já estava com três quilos acima do peso ideal, vai ter de perder 12 depois de o bebê nascer. Mas se já estava de bem com a balança... Dois (ou três, quatro, etc.) quilos parecem pouco, mas fazem a maior diferença no pós-parto: os últimos quilos são sempre os mais difíceis de perder. Não é o ponteiro da balança que emperra, mas, quanto mais próximo do peso ideal, o corpo queima menos calorias. Nesse caso, é preciso se exercitar mais, o que nem sempre é possível com um recém-nascido em casa! Mais um motivo para se preocupar com a dieta bem antes da gravidez. Além de voltar mais rápido ao peso, se a mulher não estiver muito gordinha ao engravidar, tem ainda menor risco de desenvolver estrias.

10. A próxima gestação
Para quem tem preguiça só de pensar em fazer dieta e ginástica para voltar ao peso que tinha antes da gravidez, é bom saber que existem mais benefícios do que entrar na antiga calça jeans. Estudo sueco com 150 mil mulheres concluiu que aquelas que não conseguem voltar ao peso ideal após a primeira gestação podem sofrer complicações na gravidez seguinte. A pesquisa, baseada no IMC, concluiu que um ganho de um a dois pontos no índice já traz problemas: aumenta de 20% a 40% o risco de diabetes gestacional, de hipertensão ou de ter um bebê com excesso de peso. Entre mulheres que aumentam mais de três pontos, há 60% a mais de risco de parto prematuro.

Já estou grávida... e agora?
Para quem estava gordinha e ficou grávida inesperadamente, os cuidados com a gestação devem ser redobrados. Mas nada de dietas restritivas, que podem comprometer o desenvolvimento do bebê. O mais importante é priorizar a qualidade do cardápio, evitando alimentos ricos em calorias ou pobres em nutrientes. A quantidade de calorias que a gestante tem de consumir diariamente varia de acordo com sua altura, peso, condições de saúde e se pratica atividades físicas regularmente. Por isso, além das orientações do obstetra, vale também contar com outros profissionais, como endocrinologistas, preparadores físicos e nutricionistas."


Fontes: Abner Lobão Neto, obstetra, coordenador do Serviço de Pré-natal Personalizado da Universidade Federal de São Paulo; Carla Sallet, dermatologista, autora de Grávida e Bela (Editora Senac), entre outros; Cecília Lima, nutricionista; Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein.

http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI13773-10484,00.html

É, ainda bem que já iniciei o processo. E você?
Até mais.